Professores da rede municipal cobram salários atrasados
Com faixas e cartazes nas mãos e máscaras no rosto, funcionários terceirizados e professores contratados que trabalham em Escolas Públicas Municipais participaram ontem (18) de um ato de protesto em frente à Prefeitura de Natal. Eles reclamaram da falta de pagamento dos salários e dos vales-transportes que, para muitos destes funcionários, não saem desde maio. Intitulado de "Desmascarando Micarla", o protesto também denunciou o sucateamento das escolas e as condições de trabalho da educação do município.
De máscara, uma professora contratada para uma escola do ensino fundamental na Zona Leste de Natal, que se recusou a se identificar, disse que está sem receber dinheiro há quase dois meses e já não sabe o que fazer para honrar seus compromissos com cartão de crédito que cobra juros diários e correção. Outra professora recém-contratada, que também não quis se identificar, lamentou não terem dito que passaria três meses sem receber dinheiro. "Se tivessem me dito isto não teria aceitado, porque não tenho como pagar o transporte coletivo", disse ela. A reportagem visitou duas escolas da Zona Norte, confirmando a situação de falta de pagamento dos professores contratados e funcionários terceirizados.
Na Escola Municipal Vereador José Sotero, no conjunto Igapó, nenhum dos funcionários terceirizados e professores contratados recebeu salário este mês e alguns registram atrasos de até dois meses. A ASG Francisca da Silva disse que já não sabe o que fazer para pagar suas contas, pois tem um filho e mora em casa alugada. Um vigilante reclamou que está se virando pedindo dinheiro emprestado e outra ASG disse que sempre que liga para a empresa terceirizada CM3 ninguém atende para dar alguma justificativa.
Para a reportagem, a terceirizada Pré-Service disse que o dinheiro do pagamento dos funcionários referente ao mês de julho já havia sido depositado desde sexta-feira, mas um problema técnico no banco havia impossibilitado que fosse liberado, o que deverá acontecer até amanhã (20). Já o secretário municipal de Educação, Walter Fonseca, não pode atender ao telefone porque estava em reunião.
De máscara, uma professora contratada para uma escola do ensino fundamental na Zona Leste de Natal, que se recusou a se identificar, disse que está sem receber dinheiro há quase dois meses e já não sabe o que fazer para honrar seus compromissos com cartão de crédito que cobra juros diários e correção. Outra professora recém-contratada, que também não quis se identificar, lamentou não terem dito que passaria três meses sem receber dinheiro. "Se tivessem me dito isto não teria aceitado, porque não tenho como pagar o transporte coletivo", disse ela. A reportagem visitou duas escolas da Zona Norte, confirmando a situação de falta de pagamento dos professores contratados e funcionários terceirizados.
Na Escola Municipal Vereador José Sotero, no conjunto Igapó, nenhum dos funcionários terceirizados e professores contratados recebeu salário este mês e alguns registram atrasos de até dois meses. A ASG Francisca da Silva disse que já não sabe o que fazer para pagar suas contas, pois tem um filho e mora em casa alugada. Um vigilante reclamou que está se virando pedindo dinheiro emprestado e outra ASG disse que sempre que liga para a empresa terceirizada CM3 ninguém atende para dar alguma justificativa.
Para a reportagem, a terceirizada Pré-Service disse que o dinheiro do pagamento dos funcionários referente ao mês de julho já havia sido depositado desde sexta-feira, mas um problema técnico no banco havia impossibilitado que fosse liberado, o que deverá acontecer até amanhã (20). Já o secretário municipal de Educação, Walter Fonseca, não pode atender ao telefone porque estava em reunião.
Fonte: Diário de Natal – 19/07/2011
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