TRABALHADORES TERCEIRIZADOS DE CEARÁ-MIRIM ESTÃO HÁ 4 MESES SEM SALÁRIO
Os funcionários da empresa terceirizada Realce Terceirização e Construções estão vivendo um verdadeiro drama financeiro em Ceará-Mirim. A firma presta serviço de locação de mão de obra para a Prefeitura e há quatro meses não paga os salários de cerca de 400 trabalhadores terceirizados de todas as secretarias do município. São auxiliares de serviços gerais, porteiros, coveiros, auxiliares de cozinha, administrativos e de secretaria, que desde setembro não vem a cor do próprio dinheiro. Nem mesmo o pagamento do 13º salário, que por lei deveria ter sido realizado até o dia 20 de dezembro passado, não foi feito aos funcionários terceirizados. Para piorar, muitos trabalhadores não tiram férias há dois anos.
E os absurdos não param por aí. Os trabalhadores também reclamam que, quando recebem os contracheques dos salários atrasados, são obrigados a assinar o documento com a data do dia em que deveriam ter recebido, e não com a data em que realmente foram pagos. Como se não bastasse, o valor dos salários não corresponde ao que aparece nos contracheques. Além disso, os terceirizados da educação sofrem ameaças de corte de ponto por parte dos diretores das escolas, caso faltem ao trabalho mesmo sem receber. A empresa afirma que os atrasos nos pagamentos acontecem porque a Prefeitura de Ceará-Mirim não tem feito regularmente os repasses dos recursos. Já Prefeitura nega a informação e diz que os repasses estão sendo realizados.
Nesse jogo de empurra-empurra, os únicos prejudicados são os trabalhadores terceirizados, que cumpriram suas jornadas e funções corretamente, mas tem seus direitos mais básicos, como salários e décimo terceiro, desrespeitados. Para o Sindicato da Educação de Ceará-Mirim, o prefeito Antônio Peixoto (PR) é responsável pela grave situação que estão enfrentando os terceirizados do município. No caso de não estar fazendo os repasses à empresa, a Prefeitura compromete diretamente, e de forma irresponsável, os pagamentos destes funcionários. Mas se tem repassado corretamente os recursos, e não verifica se a firma cumpre com suas obrigações, também deve ser responsabilizada pelo ato.
E os absurdos não param por aí. Os trabalhadores também reclamam que, quando recebem os contracheques dos salários atrasados, são obrigados a assinar o documento com a data do dia em que deveriam ter recebido, e não com a data em que realmente foram pagos. Como se não bastasse, o valor dos salários não corresponde ao que aparece nos contracheques. Além disso, os terceirizados da educação sofrem ameaças de corte de ponto por parte dos diretores das escolas, caso faltem ao trabalho mesmo sem receber. A empresa afirma que os atrasos nos pagamentos acontecem porque a Prefeitura de Ceará-Mirim não tem feito regularmente os repasses dos recursos. Já Prefeitura nega a informação e diz que os repasses estão sendo realizados.
Nesse jogo de empurra-empurra, os únicos prejudicados são os trabalhadores terceirizados, que cumpriram suas jornadas e funções corretamente, mas tem seus direitos mais básicos, como salários e décimo terceiro, desrespeitados. Para o Sindicato da Educação de Ceará-Mirim, o prefeito Antônio Peixoto (PR) é responsável pela grave situação que estão enfrentando os terceirizados do município. No caso de não estar fazendo os repasses à empresa, a Prefeitura compromete diretamente, e de forma irresponsável, os pagamentos destes funcionários. Mas se tem repassado corretamente os recursos, e não verifica se a firma cumpre com suas obrigações, também deve ser responsabilizada pelo ato.
Participe do Ato Público em Defesa do Pagamento dos Salários Atrasados dos Funcionários da Empresa REALCE/Prefeitura
Neste dia 05 de janeiro, quinta-feira, concentração no SAAE às 8h.
Neste dia 05 de janeiro, quinta-feira, concentração no SAAE às 8h.
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