Na última audiência que o Sinte/RN de Ceará-Mirim conseguiu participar junto ao prefeito Antônio Peixoto, ocorrida em maio, ficou acordado que a Gratificação de Mérito Educacional (GME) destinada aos A.S.G.s, merendeiros, porteiros e demais funcionários de apoio seria paga em junho. Assim, as quatro parcelas da GME sairiam nos meses de junho, julho, agosto e setembro, que nada mais é que o valor de um salário mínimo dividido em quatro vezes.
Essa gratificação deveria ter sido paga em maio, porém isso não aconteceu. Assim, o Sinte cobrou nessa audiência o pagamento da GME atrasada e ficou decidido que sairia em junho e até agora nada. Ou seja, em maio tínhamos apenas uma promessa, que não se cumpriu; já em junho, mês em que o prefeito confirmou em audiência que a gratificação sairia, mas até agora os trabalhadores estão esperando, chegamos ao mês de julho sem o cumprimento da promessa.
Mas não é apenas a GME que se tornou promessa vazia. Nessa mesma audiência em maio, Peixoto prometeu pagar os títulos dos professores do ensino infantil, de 180 horas, retroativo dos meses de dezembro (2015), janeiro e fevereiro e também não cumpriu. É que ao fim do ano de 2015, Ceará-Mirim aprovou uma lei que contemplava os professores do ensino infantil com títulos com valores iniciais de 5%, pois os professores dessa faixa eram os únicos no município que não recebiam. Com a lei aprovada, esse valor já era pra ter sido pago a partir de dezembro, mas só começou a ser pago em março. Porém, até agora a categoria não recebeu os retroativos referentes aos meses anteriores.
Ou seja, palavra é algo que o prefeito não tem. Seja uma promessa “de boca” ou uma promessa registrada em documento, assinado e carimbado. Simplesmente não se paga em Ceará-Mirim aquilo que se promete. Não podemos nos acomodar com a cultura de que político é assim mesmo, que cumpre e não promete.
PREFEITO, PROMETEU TEM QUE CUMPRIR: PAGUE O QUE DEVE!
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