sexta-feira, 7 de maio de 2010

Municípios

Pureza e Ielmo Marinho: na luta em defesa da educação


PUREZA


A direção do núcleo provisório do Sinte, junto à comissão de negociação, vem discutindo com a Secretaria de Educação e com a Prefeitura, sem sucesso até o momento, uma solução para os seguintes problemas:

-Há quase dois anos os funcionários não recebem o terço de férias e os professores ainda não receberam a mudança de letras e de níveis;
-Os auxiliares de creches, que antes trabalhavam 6h corridas, agora são obrigados a trabalhar os dois turnos para completarem as 40h.
-Falta material didático, brinquedos para que possam ser trabalhados com as crianças das creches e as escolas do interior sofrem com a escassez de merenda.

Depois de muita luta, a categoria conseguiu fazer a prefeitura manter praticamente o mesmo Plano de Cargos, com a forma proporcional para as 30h e com o piso no valor de R$ 1.024,00 do MEC. Mas até agora os itens acima citados continuam pendentes. Na assembleia do dia 22 de abril, os trabalhadores decidiram por uma parada na rede municipal de ensino, com o objetivo de forçar a prefeitura a realizar uma audiência. A parada será no dia 5 de maio.

IELMO MARINHO

Nesse município, nada muda em relação à educação, a não ser a intensidade da repressão ao movimento dos trabalhadores. No dia 16 de março, os educadores que aderiram à Parada Nacional da Educação tiveram seus salários descontados por orientação do Secretário José Roberto, o que contrariou o acordo de haver represálias feito com o prefeito Germano Patriota (PMDB).

Ao invés de perseguir os funcionários da educação, a prefeitura deveria resolver os problemas dos ônibus que andam superlotados, levando risco de morte aos passageiros. Ao contrário de descontar salários de quem luta, o prefeito precisa melhorar as condições das escolas e de trabalho dos funcionários, implantar os refeitórios para os estudantes e autorizar a insalubridade dos ASG,s. Além disso, precisa discutir um plano de cargos para os funcionários e chamar os aprovados no último concurso. Precisamos de Educação e não de repressão.

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