COM DESCASO CADA VEZ MAIOR, PREFEITURA SEGUE IGNORANDO PROBLEMAS NA EDUCAÇÃO PÚBLICA

A demora para o agendamento de uma audiência é recorrente. Quando finalmente é marcada, acaba sendo adiada por diversos motivos. Se for agendada para as 9 horas, tem início só depois do meio-dia. Tendo a Prefeitura acordo com alguma proposta do Sindicato da Educação, esta é encaminhada para secretários e assessores resolverem. Entretanto, como se tivessem sido orientados para tanto, assessores e secretários “esquecem” a questão, deixam de analisar documentos importantes e as pendências são colocadas de lado. Assim, o que era ruim vai ficando cada vez pior, com os problemas administrativos se somando aos mais antigos. Como se não bastasse, o prefeito Antônio Peixoto ainda afirma que o Sinte quer resolver tudo às pressas, de um dia para o outro.
Veja algumas das necessidades da educação pública que a Prefeitura julga não haver precisão de solucionar imediatamente.
Insalubridade para ASG,s e merendeiras, concurso público, troca dos quadros das escolas, prestação se contas das reformas, pagamento de 1/6 sobre férias, pagamento da correção de 6,46% do Piso Nacional, implantação dos títulos de 180 horas para o ensino infantil e incorporação dos auxiliares de creche ao PCCS.
O Sinte/RN de Ceará-Mirim está atento e continua cobrando providências do prefeito Antônio Peixoto. “Não aceitamos a política de embromação. Enquanto a Prefeitura age dessa forma, com certeza os trabalhadores em educação estão nas escolas, tendo de trabalhar até o final do mês enfrentando as más condições de trabalho, salários defasados e sem saber quando é que seus direitos serão respeitados.”, disse Ana Célia Siqueira, diretora do sindicato.
Para se ter uma ideia do descaso da Prefeitura, os diários de classe, documentos importantes para registro do trabalho dos professores, deveriam estar nas escolas desde o início do ano, mas só foram entregues recentemente. Existem escolas sem funcionar por estarem em obras, como é o caso da unidade de ensino da comunidade de Rio dos Índios. É assim que funciona a educação pública em Ceará-Mirim, sem falar nos trabalhadores contratados e nos transportes, que ameaçam paralisar as atividades. Caso isso aconteça, com certeza irá comprometer mais uma vez a “normalidade” das aulas. Entretanto, enquanto os governos municipais, estaduais e o federal defenderem melhorias para a educação apenas o discurso, sem aumentar os investimentos de fato, nada será normal.
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