sexta-feira, 1 de maio de 2015

Hoje é o Dia do Trabalhador e o que há para comemorar?


Durante todo o mês de abril, nós trabalhadores de todas as categorias temos lutado contra o Projeto de Lei (PL) 4330, das Terceirizações. No dia 15 fomos às ruas de Natal, assim como todo o Brasil naquele dia, para dizer não à terceirização, que precariza o trabalho e escraviza os trabalhadores, retirando direitos. Nesse dia 30, um dia antes do Dia do Trabalhador, fomos de novo às ruas, junto com todo o país, para novamente dizer não ao PL 4330, dessa vez no Gancho de Igapó, junto com os núcleos de Extremoz, Ielmo Marinho, Maxaranguape e São Gonçalo do Amarante, além da CSP-Conlutas, o Partido Socialista dos Trabalhadores Unificado (PSTU), o mandato da vereadora Amanda Gurgel (PSTU) e o Sindicato Estadual dos Trabalhadores em Educação do Ensino Superior (Sintest/RN).

Mas não foi apenas o golpe de ter que ir às ruas para defender os direitos dos trabalhadores, contra a Terceirização, que nos faz pensar que o dia 1º de Maio não seja um dia para comemorar. Nós, como trabalhadores em educação, estamos profundamente tristes pelo massacre promovido pelo governador do Paraná, Beto Richa (PSDB), contra os professores da rede pública daquele estado. Nesse dia 30 de abril, os trabalhadores em educação ocuparam as ruas de Curitiba para dizer não às alterações na previdência e foram recebidos pela polícia militar, a mando de Beto Richa, com balas de borracha, cassetete, pit bulls e bombas de gás. O que deveria ser um protesto, se tornou um campo de guerra, com muitos professores gravemente feridos.

Há o que comemorar, se além de tudo isso, temos também que lutar contra o governo de Dilma (PT), que em nível federal, também tem rasgado os direitos dos trabalhadores? Não, não há. E enquanto essa for a realidade do trabalhador no Brasil, nosso lugar é na rua!

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