Mesmo após muitos protestos e com o posicionamento contrário por parte dos professores, estudantes e a população em geral, os deputados de Alagoas decidiram aprovar uma lei que pune os professores de expressarem suas opiniões em sala de aula. O nome da lei se chama "Escola Livre", mas de livre não tem nada. O projeto é do deputado Ricardo Nezinho, do PMDB, mesmo partido do vice-presidente, Michel Temer, do presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha, e do presidente do Senado, Renan Calheiros. Todos os três envolvidos com corrupção.
A lei é inconstitucional, pois fere a livre expressão de pensamento, além de ser um ataque à educação, pois com professores inertes, sem a possibilidade de trazer reflexão aos seus alunos, o profissional se tornará em uma mera ferramenta que transmite informação e não conhecimento. Projetos de lei semelhantes já foram lançados em estados como Rio de Janeiro e Paraná, mas foram arquivados. Em Alagoas, infelizmente, esse crime foi institucionalizado pelos deputados.
É preciso que nós, trabalhadores em educação, fiquemos atentos para essa movimentação de nossos representantes políticos, pois essa é uma movimentação que tem tendências a se espalhar por todo o país. Nós do Sinte/RN de Ceará-Mirim repudiamos veementemente este crime.
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