MOVIMENTO MULHERES EM LUTA REALIZA ENCONTRO ESTADUAL NO DIA 21/09
No dia 21 de setembro, o Movimento Mulheres em Luta (MML) realiza o I Encontro Estadual do MML. O evento, que acontece das 8h30 às 17h, na Escola Estadual Winston Churchill (Avenida Rio Branco - Cidade Alta), irá discutir a participação no I Encontro Nacional do MML, que acontece entre os dias 4 e 6 de outubro, em Belo Horizonte (MG). Venha construir o movimento com a gente!
Confira o blog oficial do Movimento Mulheres em Luta (MML) nacional: http://mulheresemluta.blogspot.com.br/
Confira o cartaz do evento nacional:
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terça-feira, 10 de setembro de 2013
sexta-feira, 8 de março de 2013
Dia Internacional de Luta das Mulheres
VIVA A LUTA DAS MULHERES TRABALHADORAS!
A coordenação regional do Sinte de Ceará-Mirim,
neste 8 de março, parabeniza a todas as mulheres pelo seu dia. Em especial, às
trabalhadoras em educação. Além da luta diária contra o machismo, o racismo e a
exploração, somos parte majoritária de uma categoria que luta para defender sua
carreira e a educação, constantemente ameaçada pela falta de prioridade dos
governos federal, estaduais e municipais com o serviço público.
Para além das flores, bombons e poemas,
que são maravilhosos, exigimos respeito e valorização. Devemos lembrar neste
dia que o muito que já foi conquistado é fruto da luta, inclusive que custou
vidas. Hoje temos direitos ameaçados e direitos ainda por conquistar, mas essa
luta deverá ser feita lado a lado com os homens da nossa classe, pois a sua
vitória definitiva virá com o fim da sociedade capitalista e a construção do
socialismo.
Parabéns, mulheres trabalhadoras de todo
o mundo, mulheres de Ceará-Mirim! Viva o nosso dia e viva todas as nossas
conquistas diárias. Hoje, mais do que nunca, é dia de refletirmos e lutarmos,
pois foi assim que tudo começou.
Coordenação Geral do Sinte Regional de Ceará-Mirim
8 de março!
CHEGA DE VIOLÊNCIA FÍSICA E PSICOLÓGICA
CONTRA AS MULHERES! APLICAÇÃO DA LEI MARIA DA PENHA E AMPLIAÇÃO DOS SERVIÇOS DE
PROTEÇÃO!
A violência é a expressão brutal da
ideia de dominação do homem sobre a mulher. Essa ideologia é construída pelo sistema capitalista que vê na exploração das mulheres pobres e trabalhadoras uma forma de
superexplorar a força de trabalho da classe trabalhadora. Ainda que nossa luta
conquiste políticas de Estado que amenizem a violência, é necessário eliminar
do mundo a ideologia machista que nos inferioriza, nos domina, nos explora e
nos mata.
Metade das mulheres já sofreu algum tipo
de violência doméstica no Brasil! As mulheres negras são as maiores vítimas. As
lésbicas sofrem a lesbofobia e o estupro corretivo. No trabalho, estamos
submetidas ao assédio moral e sexual de chefes que assediam, humilham e
inferiorizam.
A violência atinge todas as mulheres da
sociedade: as trabalhadoras, negras e pobres são as que mais sofrem com a falta
de políticas públicas. É necessário ter emprego, saúde, educação, moradia, salário
digno. Só assim é possível garantir autonomia para que as mulheres não continuem
sendo vítimas dos agressores.
O Rio Grande do Norte ocupa a 17ª
posição entre os estados com maiores índices de assassinatos de mulheres. A Lei
Maria da Penha é um avanço, porém, o atendimento e proteção às vítimas são
precários, pois os governos não destinam recursos para a efetiva aplicação da
lei.
É urgente o aumento das delegacias da
mulher (DEAM's), pois só existem 5 no RN. Elas não funcionam nos finais de
semana e nem à noite, ou seja, nos horários em que as mulheres são mais agredidas.
Também são necessárias as casas-abrigo, profissionais capacitados e centros de
referência.
Defendemos:
# Aplicação da Lei Maria da Penha e
ampliação da proteção!
# Nenhuma reforma do Código Penal que
ataque conquistas!
# Não às reformas da Previdência e
trabalhista que retiram direitos das trabalhadoras!
# Creches em período integral a todas as
mulheres e crianças!
# Pela descriminalização e legalização
do aborto!
# Fim da violência obstétrica! Direito
ao parto humanizado!
# Não ao racismo, homofobia e
lesbofobia!
sábado, 28 de abril de 2012
Sinte/RN de Ceará-Mirim em Sumaré
DIRETORA DO SINTE DE CEARÁ-MIRIM DESTACA IMPORTÂNCIA DO 1º ENCONTRO DE MULHERES DA CSP-CONLUTAS

A diretora do Sinte de Ceará-Mirim foi eleita delegada na base de sua categoria e participa, entre os dias 28 e 30 de abril, do 1º Congresso Nacional da CSP-Conlutas, cujo principal tema é a organização de base dos trabalhadores brasileiros.
Nacional
MAIS DE 500 PESSOAS PARTICIPAM DO 1º ENCONTRO DE MULHERES DA CSP-CONLUTAS
A representante da Secretaria Executiva Nacional da CSP-Conlutas, Ana Pagamunici, também integrante do Movimento Mulheres em Luta, fez uma análise da situação de superexploração dos setores oprimidos na sociedade capitalista, a exemplo das mulheres. Ana lembrou que o Brasil governado por Dilma, primeira mulher eleita presidente em nossa história, está longe de defender políticas que atendam realmente as necessidades das mulheres. “Não basta ser mulher, é preciso ter um programa que defenda a classe trabalhadora”, disse ela, destacando que em 16 meses de governo a presidenta Dilma optou por governar para banqueiros e empresários.
No encontro, o debate expôs a realidade da classe trabalhadora hoje, na qual 56% das mulheres trabalhadoras estão no serviço público e 20% no serviço privado. Nos últimos anos, houve 120% de entrada das mulheres no mercado de trabalho. Por isso, foi discutida importância de se ter políticas para que as mulheres conquistem sua autonomia.
Ainda no debate, levantou-se a informação de que 33% das mulheres brasileiras ganham menos que os homens, mesmo cumprindo a mesma função. Além disso, são 35% nos serviços terceirizados. “Não é possível pensar na classe trabalhadora, sem pensar nas mulheres.”, afirmou Ana Pagamunici.
Ela também ressaltou que Dilma vetou a lei que exigia a aplicação de multa às empresas que pagam salários inferiores às mulheres que cumpram a mesma função dos homens. Para Ana Pagamunici, isso ocorre por conta do machismo ainda existente na sociedade, que precisa ser combatido. Ana defendeu que essa é uma luta de homens e mulheres. “A violência contra as mulheres também precisa ser combatida, pois os índices de agressão tem sido alarmantes”, acrescentou.
A plenária contou com a participação da estudante Daniela, da Federação Nacional dos Estudantes da Costa Rica, que apresentou a experiência das mulheres do seu país e reafirmou que a unidade de todas é fundamental para superar os ataques contra a classe trabalhadora e contra as mulheres. Também saudou o encontro a sindicalista egípcia Fátima Ramadan, que esteve à frente da luta recente dos trabalhadores egípcios.
A coordenadora geral do Sindicato da Construção Civil de Belém, Deuzinha, trouxe as experiências de seu setor, retratando o crescimento da mão de obra feminina. “Em 2006 eram 99 mil trabalhadoras nos canteiros de obras e em 2010 já são 180 mil”, contou. O próximo passo, segundo ela, foi ocupar os espaços do sindicato e construir a Secretaria de Mulheres. Com isso, a campanha salarial da categoria incorporou todas as reivindicações das operárias. “As nossas dificuldades, como em todos os locais, é o assédio moral, sexual e o machismo. Lutamos também por escolas e hospitais. Mas é preciso combater acima de tudo, o machismo dentro dos canteiros de obras”, ponderou.
Segundo Deuzinha, as mulheres da construção civil tem atendido o chamado da CSP-Conlutas e do sindicato. “A grande vitória da nossa organização foi a participação de 46 operárias no debate de mulheres no 8 de março, e hoje estamos em sete operárias presentes no 1º Congresso Nacional da CSP-Conlutas”, concluiu Deuzinha. Após as falas da mesa, o debate foi aberto para o plenário que enriqueceu o encontro com a troca de experiências das mulheres trabalhadoras.
No encontro, foi aprovada uma carta com as principais demandas e desafios das mulheres para o próximo período. Além disso, foi aprovada a realização de um próximo encontro para o primeiro semestre de 2013. Em seguida foram apresentadas três teses que farão parte dos debates do 1º Congresso Nacional da CSP-Conlutas. Ao final, foram eleitas sete delegadas para representar o Movimento de Mulheres em Lutas no 1º Congresso Nacional da CSP-Conlutas.
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