PREFEITURA DE CEARÁ-MIRIM RECONHECE 200 DIAS LETIVOS, MAS SILENCIA QUANTO A SALÁRIOS CORTADOS DE PROFESSORES
Os servidores da educação de Ceará-Mirim, que paralisaram suas atividades por duas vezes em 2010, tiveram seus salários do mês de janeiro deste ano descontados. Alguns, inclusive, tiveram todo o salário cortado. A justificativa dada para o corte nos salários foi o suposto não cumprimento dos 200 dias letivos a que tem direitos todos os estudantes. Entretanto, a Secretaria de Educação forneceu informações à Justiça confirmando o cumprimento legal dos 200 dias no ano passado, inclusive sem a existência de qualquer questionamento do Ministério Público, restando somente o reconhecimento judicial.
Por outro lado, mesmo depois que o Sinte de Ceará-Mirim enviou ofício à Prefeitura explicando o caso, o prefeito Antônio Peixoto (PR) deu como resposta apenas o silêncio sobre os salários cortados do mês de janeiro. "Ora, se a desculpa da Prefeitura para descontar os salários era o não cumprimento dos 200 dias letivos, e agora informa à justiça que houve os 200 dias, então por que descontou nossos salários?", questionou Ana Célia, diretora do sindicato. "A Prefeitura reconhece o cumprimento dos dias. Nós pagamos as aulas e queremos a devolução do que foi descontado.", disse ela.
Os professores fizeram a reposição das aulas da greve de acordo com as necessidades e características de cada escola. A manutenção do desconto salarial, referente ao mês de janeiro, é a prova de que a medida foi uma punição aos que fizeram uma paralisação para defender melhores condições na educação pública. "Queremos uma resposta do prefeito sobre isso.", exigiu Ana Célia.
Por outro lado, mesmo depois que o Sinte de Ceará-Mirim enviou ofício à Prefeitura explicando o caso, o prefeito Antônio Peixoto (PR) deu como resposta apenas o silêncio sobre os salários cortados do mês de janeiro. "Ora, se a desculpa da Prefeitura para descontar os salários era o não cumprimento dos 200 dias letivos, e agora informa à justiça que houve os 200 dias, então por que descontou nossos salários?", questionou Ana Célia, diretora do sindicato. "A Prefeitura reconhece o cumprimento dos dias. Nós pagamos as aulas e queremos a devolução do que foi descontado.", disse ela.
Os professores fizeram a reposição das aulas da greve de acordo com as necessidades e características de cada escola. A manutenção do desconto salarial, referente ao mês de janeiro, é a prova de que a medida foi uma punição aos que fizeram uma paralisação para defender melhores condições na educação pública. "Queremos uma resposta do prefeito sobre isso.", exigiu Ana Célia.
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