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quinta-feira, 6 de junho de 2013
sexta-feira, 24 de maio de 2013
Paralisação
SINTE E SERVIDORES DE CEARÁ-MIRIM FAZEM CAMINHADA DE
PROTESTO CONTRA A MUNICIPALIZAÇÃO DA PREVIDÊNCIA
Na manhã de quarta-feira (22), o Sindicato dos Trabalhadores
em Educação (Sinte) participou de uma passeata junto aos servidores de
Ceará-Mirim contra o projeto de lei que municipaliza a previdência.
A concentração se deu na Escola Estadual Ubaldo Bezerra e a caminhada
pacífica chamou a atenção de trabalhadores da iniciativa privada, de estudantes,
de funcionários públicos de várias áreas de atuação e da população em geral,
que se mostrou a favor de nossa causa, apoiando nosso pedido para que o
prefeito não sancione a lei.
Também como forma de protesto, no mesmo dia os servidores
municipais paralisaram suas atividades, denunciaram a falta de condições de
trabalho e protestaram em favor de melhores salários.
Veja abaixo outras fotos da caminhada:
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terça-feira, 21 de maio de 2013
Municipalização da previdência
CÂMARA MUNICIPAL APROVA PROJETO
QUE MUNICIPALIZA A PREVIDÊNCIA
A Câmara
Municipal de Ceará-Mirim aprovou nesta quinta-feira (16) o projeto que trata da
previdência própria do município. Foram 10 votos a favor, 2 contra e 1
abstenção. Agora o projeto segue para a prefeitura e deve ser sancionado pelo
prefeito Antônio Peixoto (PR).
Uma vez sancionado,
os servidores passarão a contribuir com uma previdência administrada por um
conselho do município, o que acarretará em um aumento na contribuição, de cerca
de 8% para cerca de 11%. Enquanto isso, a prefeitura economizará em sua
contribuição para o INSS. Se hoje ela contribui com cerca de 22%, após a
municipalização esse valor cai para cerca de 13%.
Apesar da
prefeitura garantir que essa queda trará benefícios, já que a diferença seria
investida em nossa cidade, experiências anteriores nos mostram que esses investimentos
não ocorrem como deveriam. Somos contra o projeto no todo, porque entendemos
que não há vantagens para os servidores e o melhor exemplo disso está em
algumas cidades vizinhas, onde a municipalização já foi implementada.
Em São Gonçalo
do Amarante, o Instituto de Previdência Municipal (Imprev) funciona desde 2009
sem sede própria e com escassez de funcionários. Não há uma assessoria jurídica
regular e as dificuldades para se pedir afastamento ou pensão por morte só
aumentaram.
Por mais que a
prefeitura de Ceará-Mirim diga que o caso de São Gonçalo é específico e um
problema de administração pública, sabemos que estamos correndo os mesmos
riscos, já que o prefeito Antônio Peixoto (PR) segue a mesma política
partidária de Jaime Calado, prefeito de São Gonçalo, que também pertence ao PR.
Além disso, a
estranha pressa em votar esse projeto na câmara inviabilizou a mobilização
daqueles que deveriam ser os principais interessados na causa: os servidores.
Uma audiência pública com o prefeito foi convocada às pressas depois de muitas
cobranças e pressões dos movimentos sindicais, entre eles o Sindicato dos
Trabalhadores em Educação (Sinte), regional de Ceará-Mirim.Ou seja, não
houve tempo suficiente para discutir esse projeto com a sociedade e com os servidores.
Como se não bastasse, os vereadores ainda passaram por cima das regras da própria
Câmara Municipal, deixando de lado o parecer da Comissão de Orçamento e
Finanças, para poder aprovar a municipalização o mais rápido possível.
Por isso
convocamos você, servidor e cidadão, a se integrar à nossa luta. Participe da
paralisação desta quarta-feira (22) e compareça ao ato público na Escola
Estadual Ubaldo Bezerra.
ABAIXO, VEJA UM RELATO FEITO PELO
SINDSAÚDE SOBRE A SITUAÇÃO DA PREVIDÊNCIA EM SÃO GONÇALO:
Em 2009, foi criado em São Gonçalo do Amarante o Instituto de Previdência Municipal, o Imprev. Desde sua criação, o instituto acumula problemas, como a falta de estrutura física e funcionários. Não há sede própria. A parte administrativa funciona na Secretaria Municipal de Habitação e a parte de perícia médica funciona na Secretaria Municipal de Administração, de forma precária.
Quanto aos funcionários, no momento o instituto está sem assistente social. A assessoria jurídica funciona apenas há dois meses, com uma advogada provisória. Segundo Edson Martins de Melo, presidente do Imprev, desde 2011 não há uma assessoria jurídica regular.
A falta desses profissionais dificulta a concessão de benefícios como pensão por morte, que deveria ser prioridade. Já houve casos de pessoas que esperaram oito meses por uma solução.
A perícia médica também é alvo de várias reclamações dos servidores. Os peritos agem de forma arbitrária na concessão de benefícios. Há casos de pessoas que chegam com atestado de invalidez, mas que são vetadas e obrigadas a voltar ao trabalho mesmo doentes.
sexta-feira, 17 de maio de 2013
quarta-feira, 15 de maio de 2013
Assembleia geral
EM ASSEMBLEIA GERAL,
TRABALHADORES DA EDUCAÇÃO DECIDEM PARALISAR ATIVIDADES NO DIA 22 E REALIZAR ATO
PÚBLICO CONTRA A MUNICIPALIZAÇÃO DA PREVIDÊNCIA
O Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública do Rio Grande do Norte (Sinte-RN), regional de Ceará-Mirim, reuniu a categoria em assembleia na manhã desta terça-feira (14), na Escola Municipal Adele de Oliveira, para discutir o projeto de municipalização da previdência e para dar os informes da audiência com o prefeito Antônio Peixoto (PR), ocorrida no dia 7 de maio.
Os servidores públicos municipais
serão os principais afetados pela municipalização da previdência e cobramos
clareza da prefeitura em tudo que esteja relacionado a esse projeto. Como
reação, os servidores decidiram também realizar uma paralisação no próximo dia
22 de maio (quarta-feira), envolvendo todos os servidores municipais, não só os
da educação. Nesse dia, será realizado um ato público contra o projeto e também
cobrando providências urgentes pela melhoria da situação crítica das escolas. A
concentração será às 8h30, na Escola Estadual Ubaldo Bezerra.
Sobre a campanha salarial 2013,
os trabalhadores definiram o dia 14 de junho como data limite para a discussão
da campanha. A direção do Sinte-RN irá montar um calendário de visitação das escolas.
Ainda no dia 14, uma nova assembleia geral ficou marcada para às 8h30, também
na Escola Estadual Ubaldo Bezerra, para se chegar a uma conclusão sobre a pauta
de reivindicação da campanha salarial.
Veja mais fotos da assembleia:
Veja mais fotos da assembleia:
sexta-feira, 10 de maio de 2013
Uma reflexão sobre a municipalização da previdência
Professor José Farias da Silva,
diretor do Sindicato dos Trabalhadores em Educação (Sinte, regional de
Ceará-Mirim, faz uma reflexão sobre a municipalização da previdência. Confiram:
QUEM GANHA COM A MUNICIPALIZAÇÃO
DA PREVIDÊNCIA?
Pode ter certeza de que não serão
os servidores públicos de Ceará-Mirim.
O Prefeito Antônio Peixoto (PR), a
maioria dos vereadores e seus defensores estão "arrotando" que o
projeto de municipalização da previdência é bom para os servidores. Insistem,
inclusive, em dizer para quem é contra o projeto que aponte o que é ruim nele,
para tentar justificar e convencer os servidores e a população.
Ora, senhores e senhoras, quem
deve saber o que é bom ou ruim para os servidores somos nós, que somos a parte mais
importante nesse processo. Lamentavelmente, vimos os vereadores, com exceção
apenas do vereador Heriberto, defendendo com "unhas e dentes" o tal
projeto.
Penso que os excelentíssimos
vereadores esquecerem por quem foram eleitos, bem como para que foram eleitos. Usam
como argumento que estamos querendo adivinhar ou lendo em bola de cristal,
porque discordamos com o documento em questão, assegurando que o projeto em
discussão é fundamentado na Constituição Federal e que traz todas as garantias
para nós, servidores.
Não acreditamos nas leis quando
diz respeito aos direitos dos trabalhadores, porque temos vários exemplos de
desrespeitos às leis pelos governantes. Exemplificando podemos citar: a
Constituição Federal e a Lei Orgânica do Município regem que nenhum servidor
púbico deve receber menos que um salário mínimo. No entanto, durante o mandato
da ex-prefeita Therezinha Melo (1993 a 1996), ela passou todo o mandato nos
pagando valores inferiores ao salário mínimo. (Tenho todos os contra-cheques
como prova). Procuramos a justiça diversas vezes e nada foi feito para que a
LEI fosse cumprida.
Outro exemplo bem recente é o
desrespeito à lei do Plano de Carreira dos professores da rede municipal, Lei
n° 1.550, de 9 de abril de 2010, de autoria do Prefeito Antônio Peixoto e
aprovada pelos então vereadores, mesmo contra a vontade da categoria, que
resistiu até o último momento. Inclusive foram expulsos da plenária da câmara,
pela polícia e pela guarda municipal.
O prefeito não cumpre com o art.
16, parágrafo 4°, em que ficam asseguradas as promoções de classe. O art. 36°,
inciso I, que diz respeito a gratificação por titulação. Hoje, em Ceará-Mirim,
um professor graduado em licenciatura plena está recebendo o mesmo valor
salarial que um profissional que cursou o ensino médio. Desrespeita também o
art. 4°, inciso X, que diz respeito a gestão democrática do ensino público, na
forma da Lei n° 9.394/96 e Lei Orgânica do Município.
O que Vossa Excelência nos diz,
prefeito? E vocês, servidores, entendem por que não devemos acreditar e nem
confiar na Lei? É notório que a Constituição Federal orienta os municípios a
fazerem seus regimes próprios de previdência, porém não diz que tem que ser já,
agora, imediato, como está acontecendo em nosso município. Por que a tamanha
urgência em aprovar este projeto?
Enquanto o prefeito tenta a todo
vapor aprovar seu projeto, esquece em priorizar o que realmente SERIA BOM para
os servidores e para a população, como a realização do concurso público, a
implantação do plano de carreira dos funcionários, a insalubridade dos
profissionais da educação que trabalham com material insalubre. Esquece,
também, de realizar o processo de gestão democrática nas escolas para acabar
com os cargos indicados por ele e pelos vereadores da base governista.
O que podemos perceber, na gestão
atual, é que a preocupação é querer fazer a diferença copiando modelos de
outros municípios, mas essa diferença só traz sérios problemas para o nosso
município. Nunca tínhamos visto serviços terceirizados em Ceará-Mirim, porém o
prefeito fez. A Constituição Federal diz que o servidor público deve ingressar
através de concurso público, mas também deixa lacunas para que possam
terceirizar alguns serviços e com isso os prefeitos, os governadores e o
Governo Federal fazem a festa com as contratações, nomeando seus apadrinhados
políticos (cabos eleitorais certos).
Por fim, quero convocar a todos
que defendem os serviços públicos gratuitos e de qualidade a se somarem na luta
em defesa de nossos direitos e melhores condições de vida.
Agradeço aos que leram esta
matéria e peço-lhes que compartilhem para que atinja o maior número de pessoas
possíveis.
quarta-feira, 8 de maio de 2013
Contra a municipalização da previdência
VAMOS LUTAR
CONTRA A RETIRADA DOS NOSSOS DIREITOS!
É fato conhecido que todos os trabalhadores
enfrentam sérias dificuldades para se aposentar ou quando precisam dos serviços
da Previdência em caso de afastamento por problemas de saúde, devido às reformas que os governos federais têm feito. Alegando
crises financeiras, em vários países e aqui no Brasil, governos como Fernando
Henrique Cardoso (PSDB), Lula e agora Dilma(PT), fizeram modificações nas leis
da previdência, penalizando os trabalhadores ativos e aposentados. Seguindo esta onda de reformas,
o Prefeito Antônio Peixoto (PR), encaminhou para a Câmara Municipal de nossa cidade
um projeto de Lei que cria o regime próprio de previdência, através do qual os
servidores municipais, que atualmente são ligados à previdência geral, o INSS, passarão
a depender de um plano que ficará sob a responsabilidade da Prefeitura.
Ocorre
que tal projeto foi enviado para aprovação pelos vereadores sem que os servidores
municipais sequer fossem informados ou tenham tido a oportunidade de conhecê-lo. A maioria dos vereadores que compõem a Câmara
Municipal de nossa cidade alegam que é um projeto bom para os servidores, e
estão dispostos a aprová-lo. O interesse
em agradar o prefeito é tão grande que rejeitaram o pedido de audiência pública
para discutir melhor um projeto tão complexo.
Para eles a votação deve acontecer ainda esta semana. Questionamos aos
vereadores e ao prefeito: se se trata de um projeto benéfico para os
servidores, por que a pressa em aprová-lo? Por que não discuti-lo com aqueles que
serão mais afetados pelas mudanças?
Na verdade esse projeto chamado de municipalização
da previdência, para nós é um primeiro passo para privatização e nada tem de
benéfico para os trabalhadores. Vários municípios do nosso estado onde isso já ocorreu,
mostram previdências que passam hoje por dificuldades financeiras e deixam o servidor desamparado na hora em que mais
necessita; em São Gonçalo, município vizinho nosso também administrado pelo PR,
sobram exemplos concretos dessas situações. Para os servidores, de acordo com
um dos artigos, que aumentará a contribuição previdenciária, ou seja, o desconto que é feito dos já rebaixados salários
dos servidores do município. Em caso de doença e necessidade de amparo legal, o
salário do trabalhador será diminuído. E, caso alguém ache isso pouco, uma
análise jurídica do citado Projeto (PL Nº 04/2013), constatou que o mesmo fere a
própria Lei Federal quando não traz no seu texto, como deveria, uma previsão ou
garantia contra os riscos futuros de problemas financeiros principalmente na
administração dos seguros e pensões.
Portanto, diante de tudo isto não há outro caminho. Ao invés da retirada de direitos os
trabalhadores e a população precisam de emprego, melhores condições de trabalho
e salário, educação e saúde realmente de qualidade, ruas sem buracos, água e saneamento
nas residências. Para isso, devemos nos organizar, tomar as ruas e lutar contra esse projeto de privatização da
Previdência. Vamos todos comparecer hoje, às 15h, na Estação Cultural, para uma
audiência pública com o prefeito Antônio Peixoto (PR). Precisamos da participação
massiva dos trabalhadores!
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