sexta-feira, 9 de março de 2012

Educação Pública

EM CEARÁ-MIRIM, UM GRITO: EDUCADORES, REVOLTEM-SE!

Seguindo a mesma política dos governos anteriores, o prefeito Antônio Peixoto (PR) fez de Ceará-Mirim a “República do NÃO”. Aqui, na terra dos verdes canaviais, os direitos mais básicos são negados aos trabalhadores da educação pública e à população que precisa dela. Não há respeito ao Piso Salarial Nacional dos professores, não há Adicional de Insalubridade para merendeiras e auxiliares de serviços gerais, não há reajuste de salário para os educadores, não há escolas com estrutura adequada, não há gestão democrática nas unidades de ensino e não há cumprimento do Plano de Cargos da categoria. Em suma, não há educação de qualidade em Ceará-Mirim.

Em três anos de governo, as dezenas de audiências entre a Prefeitura e o Sindicato dos Trabalhadores da Educação de Ceará-Mirim (Sinte) apenas deixaram claro o desrespeito do prefeito com os educadores, pais e alunos. As reivindicações de professores e funcionários seguem sendo as mesmas desde o início da administração.

É preciso retomar o espírito de luta que sempre foi uma marca dos trabalhadores da educação em nossa cidade, chegando a ser exemplo para outras categorias. A vontade de defender os próprios direitos tão presente nas revoluções do mundo árabe, nas lutas do povo grego e na greve nacional da educação que iremos construir nos dias 14, 15 e 16 de março deve servir de motivação. O ano de 2012 vai exigir de nós um ânimo diferente e muita luta para enfrentar a política de arrocho dos governos Dilma, Rosalba e Peixoto. A presidente Dilma (PT) já anunciou um corte de R$ 55 bilhões no orçamento, dos quais 1,9 bilhões sairão da educação. A governadora Rosalba Ciarlini (DEM) continua cortando gastos que afetam os servidores. E o prefeito Antônio Peixoto? Esse desde 2009 vem apertando o cinto da educação.

É preciso virar esse jogo. Mais uma vez os governos vão querer descontar os prejuízos da crise econômica – que eles criaram! – nas costas dos trabalhadores. Vão dizer que não há dinheiro e que é necessário fazer mais ajustes fiscais. É hora de dar um basta nessas mentiras. O MEC já oficializou o reajuste do Piso Salarial em 22,2%, fixado agora em R$ 1.451. Cabe ao prefeito Peixoto apenas cumprir a Lei. O que nos é de direito não pode ser negado. Seja na Europa, Oriente Médio ou aqui. Por isso, o Sinte faz um novo chamado aos servidores da educação: Educadores de Ceará-Mirim, revoltem-se!

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