Na semana em que estamos prestes a celebrar o Dia Internacional da Mulher Trabalhadora, também entram em vigor as Medidas Provisórias 664 e 665 do governo Dilma.
A partir de agora, as mulheres que tiverem a tragédia de terem seus companheiros mortos e não tiverem ainda dois anos de casamento ou união estável, deixarão de ter o direito à pensão por morte. Também só poderão receber 50% do benefício, e a depender de sua idade, podem recebê-lo somente por 3 anos. Por trás dos números da quantidade de trabalhadoras que serão atingidas com as Medidas Provisórias, é importante imaginarmos os exemplos concretos de mulheres, na sua maioria negras, já empobrecidas pelo sistema extremamente explorador e desigual, que ficarão mais vulneráveis a todas as injustiças a que são submetidas pela exploração e opressão da sociedade capitalista. Mulheres que já tem um histórico de desemprego crônico, porque são as primeiras a serem demitidas quando as empresas fazem seus ajustes.
Leia o primeiro artigo do Especial 8 de Março no blog do Movimento Mulheres em Luta.
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