Não era uma partida de futebol, não era a final do campeonato, eram professores cansados com os desmandos do governo estadual.
Em Curitiba (PR), professores da rede estadual de ensino lotaram o estádio de futebol da Vila Capanema, no bairro Rebouças, e teve um público de cerca de 20 mil pessoas. Dentre muitos pontos na pauta, essa grande "assembleia" também era pra decidir se a greve dos professores continuava ou não. Professores levantaram de forma unânime suas placas vermelhas (em contraposição às azuis) e decidiram manter o movimento grevista. Eles também deliberaram sobre outros temas, como o pedido à Justiça de uma audiência de conciliação entre governo e sindicato para debater impasses antes que o movimento seja declarado abusivo. Docentes também aprovaram a declaração de “assembleia permanente”, o que significa que uma nova reunião pode ser convocada a qualquer momento no prazo de 24 horas em decorrência do cenário de incertezas.
O governo do Paraná se comprometeu a pagar integralmente até 31 de março o terço de férias dos professores da educação básica e das instituições de ensino superior do estado. Mas mesmo assim, a greve continua.
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