quarta-feira, 13 de novembro de 2013

Mulheres em Luta

CAMPANHA CONTRA A VIOLÊNCIA À MULHER DEVE SER LEVADA PARA AS TRABALHADORAS DE TODO BRASIL


O 1º Encontro Nacional do Movimento Mulheres em Luta (MML), no comecinho de outubro, foi um sucesso! Nele foi aprovado como tarefa principal para o próximo período levar a Campanha Nacional Contra a Violência à Mulher para as trabalhadores de todo o país. O lançamento será no dia 25 de novembro, data de combate mundial contra a violência à mulher. Outra importante data será a participação das mulheres no 20 de novembro, Dia da Consciência Negra.

 A resolução aprovada no encontro sobre a campanha destaca que o objetivo principal será de organizar as mulheres e mobilizá-las para que exijam do governo, dos patrões e do Estado medidas pelo fim da violência contra as trabalhadoras.

A campanha será organizada através de seminários, cartilha explicativa, atos de rua, cartazes e adesivos, abaixo-assinado e propostas de pautas nas campanhas salariais que exijam dos governos e patrões medidas contra a violência à mulher.

Os principais eixos serão: violência sexual (com enfoque na luta contra os estupros), violência doméstica (reivindicando a aplicação e ampliação da Lei Maria da Penha), vida nas cidades (destacando o tema do transporte), relações de trabalho (contra os assédios moral e sexual) e violência do Estado.

 A campanha será desenvolvida a parti dos seguintes pontos reivindicatórios:

- Pelo arquivamento do Estatuto do Nascituro e da Bolsa-Estupro! Veto de Dilma caso o projeto seja aprovado.

- Pelo fim da violência nos transportes: redução das tarifas, passe livre para todas as desempregadas e estudante, ampliação da frota, vagão exclusivo para as mulheres, pontos de ônibus iluminados;

- Aplicação e Ampliação da Lei Maria da Penha. Mais verbas públicas para o combate à violência. Construção e ampliação de delegacias de mulheres, com funcionamento 24 horas; criação de casas abrigo;

- Contra a criminalização das mulheres, pela desmilitarização da polícia;

- Pelo direito à auto-organização da classe contra a violência à mulher;

- Contra o assédio moral e sexual no trabalho;

- Por emprego, salário e moradia digna para as mulheres trabalhadoras;


 - Por uma sociedade sem classes e sem violência.

Fonte: CSP-Conlutas

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