GESTÃO DEMOCRÁTICA: É PRECISO FAZER VALER ESSA CONQUISTA DOS EDUCADORES
A ideia da gestão democrática das escolas públicas surgiu nas lutas dos trabalhadores em educação nos anos de 1980, junto com as lutas sindicais e populares no Brasil. A organização por local de trabalho (OLT), fruto dessa luta, deu voz aos interesses específicos de pais e alunos.
Essa organização por escola fez os trabalhadores em educação e a comunidade lutarem contra o Estado pelo controle da escola. Pressionados, os governos abriram mão da indicação dos diretores e perderam parcialmente o controle sobre as escolas.
A gestão democrática foi uma conquista alcançada quando o movimento estava muito forte e crescendo. Nesse período, a maioria das direções do movimento se dispunha a combater o estado burguês, que só serve aos ricos e poderosos.
Nos anos de 1990, porém, o movimento diminuiu diante do contra-ataque dos governos (neoliberalismo) e da acomodação das direções. Muitas conquistas foram perdidas. O estado buscou retomar o controle das escolas e reduziu cada vez mais o espaço democrático.
A quem interessa a gestão democrática?
A eleição para direção de escola foi uma conquista e deve ser defendida. Mas quase não existem espaços democráticos nas escolas. Com raras exceções, os gestores hoje são burocratas, sem tempo para questões políticas e pedagógicas da escola. Muitos repassam a política do governo sem refletir.
Há gestores que trabalham contra as greves e listam para o governo os trabalhadores que participam. Aceitam a intervenção da Justiça nas escolas e não denunciam as más condições de funcionamento. Fazem de tudo para manter as escolas abertas.
Mas a luta pela gestão democrática deve continuar. É preciso fortalecer o direito de organização nas escolas. Os trabalhadores devem decidir juntos nas assembleias e fóruns de discussão. Assim, derruba-se o falso discurso de democracia dos governos.
Essa organização por escola fez os trabalhadores em educação e a comunidade lutarem contra o Estado pelo controle da escola. Pressionados, os governos abriram mão da indicação dos diretores e perderam parcialmente o controle sobre as escolas.
A gestão democrática foi uma conquista alcançada quando o movimento estava muito forte e crescendo. Nesse período, a maioria das direções do movimento se dispunha a combater o estado burguês, que só serve aos ricos e poderosos.
Nos anos de 1990, porém, o movimento diminuiu diante do contra-ataque dos governos (neoliberalismo) e da acomodação das direções. Muitas conquistas foram perdidas. O estado buscou retomar o controle das escolas e reduziu cada vez mais o espaço democrático.
A quem interessa a gestão democrática?
A eleição para direção de escola foi uma conquista e deve ser defendida. Mas quase não existem espaços democráticos nas escolas. Com raras exceções, os gestores hoje são burocratas, sem tempo para questões políticas e pedagógicas da escola. Muitos repassam a política do governo sem refletir.
Há gestores que trabalham contra as greves e listam para o governo os trabalhadores que participam. Aceitam a intervenção da Justiça nas escolas e não denunciam as más condições de funcionamento. Fazem de tudo para manter as escolas abertas.
Mas a luta pela gestão democrática deve continuar. É preciso fortalecer o direito de organização nas escolas. Os trabalhadores devem decidir juntos nas assembleias e fóruns de discussão. Assim, derruba-se o falso discurso de democracia dos governos.
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