quinta-feira, 20 de fevereiro de 2014
Assembleia do Sinte-RN de Ceará-Mirim realizada dia 20 propôs pautas para greve
Nessa quinta-feira, dia 20, os servidores da educação de Ceará-Mirim se reuniram na Escola Estadual Ubaldo Bezerra para definições sobre a greve e também para discutir a questão da liminar emitida pela Justiça que tornou a greve ilegal.
Sobre a liminar, a direção do Sinte-RN de Ceará-Mirim já recorreu da ação e em breve anunciaremos as novidades.
Na assembleia os trabalhadores em educação tiraram as seguintes propostas:
# Continuidade da greve;
# Retomar o comando de greve para visita às escolas;
# Exposição de fotos sobre a educação em Ceará-Mirim e núcleos (data a definir);
# Participação em massa na audiência no dia 21/02 (sexta-feira), às 10h na Prefeitura;
# Reunião com o Fórum de lutas no dia 27/02, quinta-feira, às 19h30 na Escola Ubaldo Bezerra.
# Pela revogação da portaria n° 01 de janeiro de 2013 de autoria da Secretária Ângela Aquino!
# Pela gestão democrática: voto direto já!
A próxima assembleia será na segunda-feira, dia 24, às 8h30, também na Escola Estadual Ubaldo Bezerra. Compareça para dar mais voz à nossa luta!
Abaixo, o texto da nota distribuída aos participantes da assembleia.
Não será uma liminar que irá nos intimidar, pois a justiça não consegue ver, mas nós somos quem nos deparamos com as salas de aula superlotadas, a falta de água em algumas escolas, como é o caso da Escola Mário pinheiro e do CEI Menino Jesus. As salas, além de superlotadas ainda são verdadeiras saunas. Até que encontramos alguns ventiladores, mas falta a mão de obra para instalá-los.
Enquanto isso, os alunos e os trabalhadores quem são penalizados e ainda por cima nos exigem bons resultados.
Na última audiência entre o Sinte e o Prefeito Antônio Peixoto, realizada em 28 de agosto de 2013, ele nos garantiu que o edital para a realização do concurso já estava pronto e que o processo licitatório para a contratação da empresa, seriam realizados ainda em 2013. Falou, ainda, que realizaria o processo de gestão democrática em algumas escolas pólos. Que entregaria o fardamento escolar para os alunos do ensino Infantil e os dos anos iniciais no início de 2014, bem como os refeitórios em mais algumas escolas.
A visita do técnico que fará a perícia dos locais de trabalho, a fim de verificar o grau de insalubridade nas escolas, só teve início recentemente, quando já estávamos em greve. O material de trabalho dos ASGs e merendeiros continua faltando. Tudo aqui exposto consta em ata da audiência e não há como ser negado pela prefeitura.
A secretária de educação fechou turno de escolas, as salas multifuncionais, de leitura e de multimídia e ainda publicou uma portaria ditando regras e mais regras, ameaçando, inclusive os professores readaptados a voltarem a trabalhar e impedindo que as escolas de forma democrática tomem as suas decisões.
Como se explica, então, a ilegalidade da greve? Só não vê quem não quer.
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